O Conselho Coordenador do Ensino Superior (CCES) mostrou-se favorável à integração das escolas superiores de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), de Lisboa e do Porto nas universidades públicas das respetivas cidades, ao emitir parecer vinculativo nesse sentido, em reunião realizada na última sexta-feira (12 de julho).
Este órgão consultivo, previsto no Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES) e que tem «a missão de aconselhamento no domínio da política de ensino superior», pronunciou-se sobre este assunto a pedido do Ministério da Educação, Ciência e Inovação que, agora, de acordo com comunicado do Governo, «irá analisar o parecer emitido, tomando posteriormente uma decisão final» sobre a integração das três maiores escolas de Enfermagem do país no sistema universitário.
Está, assim, ultrapassado mais um degrau para uma integração revindicada pela ESEnfC pelo menos desde 2004 e que, há cerca de um ano, mereceu a aprovação, por unanimidade, do Conselho Geral da Universidade de Coimbra (UC).
O CCES é composto por personalidades nacionais e estrangeiras (especialistas em ensino superior) nomeadas pelo ministro da Educação, Ciência e Inovação, por representantes do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, da Associação Portuguesa de Ensino Superior Privado e dos estudantes, bem como pelos presidentes da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior e da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, e ainda pelo diretor-geral do Ensino Superior.
Na foto (da esquerda para a direita), Fernando Amaral (Presidente da ESEnfC), Amílcar Falcão (Reitor da UC), António Sousa Pereira (Reitor da Universidade do Porto), Patrícia da Silva Pereira (Presidente da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa), Luís Ferreira (Reitor da Universidade de Lisboa), Luís Carvalho e Ana Rute Amorim (Presidente e administradora da Escola Superior de Enfermagem do Porto).
[2024-07-15]