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ESEnfC em aliança universitária europeia para melhorar impacto social do ensino superior

 

 

A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) figura entre as 10 instituições de ensino superior de outros tantos países europeus que formam a Qn University Alliance, um projeto de campus interuniversitário que visa a oferta de programas curriculares flexíveis e que tem o objetivo de melhorar o impacto social da formação e da investigação produzida no meio académico.

Com uma candidatura a financiamento já submetida, no dia 6 de fevereiro, à União Europeia (EU), para suporte e desenvolvimento do projeto, esta dezena de estabelecimentos de ensino superior propõe, durante os próximos quatro anos, encetar uma mudança «justa, social, digital e verde» no setor.

A rede transnacional de que falamos é constituída por instituições de Itália (Università degli Studi di Urbino Carlo Bo), Espanha (Universidad Internacional de Valencia), Portugal (ESEnfC), Roménia (Universitatea „Dunărea de Jos” din Galați), Turquia (Abdullah Gül Üniversitesi), Alemanha (Hochschule Aalen), Polónia (Powiślańska Szkoła Wyższa), Letónia (Ekonomikas un Kultūras augstskola), França (EDC Paris Business School) e Albânia (Universiteti Europian i Tiranës).

Para António Fernando Amaral, Presidente da ESEnfC, «esta aliança representa o futuro do ensino superior na Europa, onde instituições diferentes cooperam para atingir objetivos comuns, onde a criação interdisciplinar se torna mais fácil e mais centrada nos desafios societais europeus e mundiais, e onde os estudantes possuem mais oportunidades de construir os seus caminhos, em ambiente verdadeiramente internacional».

A Qn University Alliance pretende, pois, oferecer programas curriculares flexíveis que facilitem experiências de mobilidade (virtual ou mista), em qualquer nível de estudo, para ações de aprendizagem, formação, ensino, investigação, trabalho, ou partilha de conhecimento.

Aceder a alternativas de aprendizagem ao longo da vida em diversas disciplinas, para obtenção de microcredenciais, desenhar o próprio programa curricular de modo flexível (conferente de grau europeu) e refletir, de modo realista, a diversidade social, económica e cultural da população europeia (planos inclusivos e de igualdade de género), promovendo práticas de ciência aberta, são algumas respostas que o projeto pretende dar.

De acordo com as dez instituições de ensino superior europeias, a transição a realizar está centrada em aspetos como a sustentabilidade, a tecnologia, a sociedade e a governação.

Estes são, de resto, alguns dos objetivos da iniciativa “Universidades Europeias”, suportada pelo programa Erasmus+ da UE: «contribuir para a transformação verde, digital e tecnológica» das IES do continente europeu, em benefício de «processos mais flexíveis de ensino e de aprendizagem», estreitando a cooperação entre elas, para promoção da excelência, inovação, inclusão e sustentabilidade, bem como para o «desenvolvimento das regiões europeias e da participação cívica».


[2024-02-19]


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