Os membros da comunidade académica da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) são chamados a votar, no dia 18 de julho, num dos três projetos candidatados e admitidos ao orçamento participativo da instituição, que para o respetivo período de execução (até final de 2023) disporá de uma verba de 2 mil euros.
A escolha será feita entre um programa de desenvolvimento de competências transversais (organização pessoal, capacidade de resolução de problemas, de negociação e de tomada de decisão), um projeto de aulas de dança (como promotor da saúde e bem-estar da comunidade educativa e de uma visão artística e cultural) e uma plataforma de gestão administrativa que permite ao requerente acompanhar o seu processo, desde a entrada do pedido num serviço até ao despacho final, com acesso a informação atualizada ao momento.
Apresentado pelos docentes Manuela Frederico, Verónica Coutinho e Alfredo Lourenço, o Programa de Desenvolvimento de Competências Transversais (candidatura nº 1) constitui, de acordo com os proponentes, «um investimento em capacidades individuais através de dinâmicas de organização pessoal, da capacidade de resolução de problemas, de negociação e de tomada de decisão», que «investirá no relacionamento interpessoal e na promoção do bem-estar». Este projeto pretende, ainda, «dotar o Polo A e o Polo B de um kit de segurança/primeiros socorros e informar para a sua utilização».
Por sua vez, a docente Cristina Veríssimo, a enfermeira do Serviço de Saúde Escolar, Andreia Cristina, e o técnico João Pardal (Unidade de Investigação), propõem para escrutínio a proposta move@ESEnfC (candidatura nº 2), «tendo como meio de intervenção a dança (estilo afro-latino)», enquanto promotora da atividade física (saúde e bem-estar) e que, simultaneamente, «permite a introdução de uma visão artística e cultural, dado que as danças a desenvolver remetem para outros contextos», e a junção de «vários elementos da comunidade educativa numa mesma atividade, contribuindo para o sentimento de pertença e espírito coletivo da comunidade educativa da ESEnfC».
Serão aulas de dança semanais e gratuitas, para docentes, não docentes e estudantes, e a terem lugar nos três polos da ESEnfC.
Por fim, a Plataforma FollowDOC (candidatura nº 3), submetida pelas técnicas Daniela Veiga (Gabinete de Apoio aos Projetos) e Andrea Cravo (Serviço de Recursos Humanos).
Segundo a proposta, trata-se de uma plataforma que «permite a inovação administrativa e a melhoria contínua dos processos», na medida em que, «desde a entrada de um pedido até ao despacho final», o membro da comunidade académica poderá «acompanhar o desenrolar do processo», com acesso a «informação atualizada ao momento e em tempo útil».
A adoção desta proposta, segundo argumentam as suas defensoras, terá também a vantagem de vir a «aumentar a produtividade e qualidade dos processos pelos serviços da Escola».
As três propostas candidatadas ao orçamento participativo, já apresentadas e debatidas publicamente, vão a votação no dia 18 de julho, no período entre as 9h30 e as 18h00 (na Sala 1 - Polo B e na Sala Costa Simões - Polo A).
O orçamento participativo da ESEnfC, cujo regulamento foi publicado em Diário da República (2ª série) no dia 9 de março de 2022, «visa estimular a participação democrática de todos os membros que integram a comunidade académica, bem como reforçar os mecanismos de transparência na gestão».
[2022-07-15]