Chama-se Paulo Alexandre Ferreira, desde os 16 anos de idade que pratica ténis, é professor da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) e, no final de 2021, já com 57 primaveras, sagrou-se campeão nacional de padel (jogo disputado entre duas duplas, também com raquetes) pela Associação Académica de Coimbra (AAC - Secção de Padel), em M5.
Hoje, Dia Mundial da Atividade Física (veja as iniciativas previstas no programa comemorativo da ESEnfC) e Dia Internacional do Desporto ao Serviço do Desenvolvimento e da Paz, damos conta desta e de várias outras conquistas do docente da Unidade Científico-Pedagógica de Enfermagem Médico-Cirúrgica.
Até ao presente, o professor Paulo Alexandre Ferreira alcançou nada menos do que 72 títulos no ténis, modalidade que continua a praticar, no campo do Choupal, e 4 no padel (torneios regionais e nacionais).
Para Paulo Alexandre Ferreira, o desporto é «fundamental» na sua vida, «em termos de saúde física e mental», além de contribuir para «manter os sistemas orgânicos ativos (cardíaco, respiratório, musculosquelético) e de ser «importantíssimo para o convívio e socialização com amigos e amigas».
Enquanto professor, admite que alguns dos seus alunos conhecem esta sua faceta, que considera poder ser «motivo de incentivo para a prática de atividade física e do desporto» pelos mais jovens.
«Em conversas com eles, consigo efetivar melhor o a ideia do valor do desporto e da vida saudável e social», afirma Paulo Alexandre Ferreira.
Numa das edições do boletim MEMO, publicada em 2013, o professor da ESEnfC, cujo doutoramento incidiu sobre a especialidade de Enfermagem em Cardiologia, enaltecia os benefícios da prática desportiva na prevenção de doenças cardiovasculares e na adoção de um estilo de vida saudável, mas advertia para os riscos associados ao excesso de esforço (overtraining).
«A prática de uma modalidade desportiva enquanto lazer é muito importante. Todas as pessoas deviam praticar desporto, adaptando o grau de esforço à sua idade», aconselhava o professor Paulo Alexandre Ferreira, ao considerar, contudo, que não seria «exemplo para ninguém», pelo simples facto de o desporto de competição «não ser saudável para o coração».
[2022-04-06]