Desde o dia 22 de janeiro que a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) readaptou as atividades letivas e o funcionamento de serviços, após as recomendações da tutela e das autoridades de saúde em virtude do agravamento da situação epidémica no país, procurando garantir o reforço das medidas de segurança para a comunidade educativa.
Regresso ao regime não presencial
Em despacho, assinado nesse dia pela Presidente da ESEnfC, Aida Cruz Mendes determinou o «reajustamento de todas as atividades letivas teóricas, teórico-práticas, seminários e de orientação tutorial para o regime não presencial», ao mesmo tempo que salientou o dever de «procurar garantir que todos os estudantes mantêm a ligação com os docentes e os seus pares, nomeadamente promovendo a orientação tutorial à distancia e a utilização de mecanismos de contacto e retorno durante sessões síncronas e interativas».
As medidas, temporariamente em vigor, implicam «o adiamento de aulas de prática laboratorial para quando for possível retomar as atividades presenciais», assim como «a manutenção de todas as atividades já calendarizadas e previstas» com recurso a plataformas digitais, concretamente a «realização de avaliações, apresentação de trabalhos e defesas de dissertações».
Ficou, ainda, definido o «replaneamento das avaliações que, tendo de ser realizadas presencialmente, obriguem a reorganização do calendário de avaliações», assegurando que os estudantes têm acesso a todos os momentos de avaliação previstos».
Quanto às atividades de ensino clínico, a Presidente da ESEnfC determinou a respetiva manutenção conforme previamente programado, «enquanto [tal] se mostrar viável, com os reajustamentos pontuais» que têm vindo a ser operadas.
Entre outras medidas em matéria educativa, ficou, também, decidido «o replaneamento do ensino clínico do 4º semestre, garantindo a execução das atividades complementares e ateliês previstos», bem como «o adiamento das atividades de campo».
Já no que toca ao funcionamento de serviços que pressupõem assistência ao público, foi fixado o «ajustamento do atendimento preferencialmente para via remota», com a «exigência de marcação prévia para atendimento presencial». Quanto ao Centro de Documentação e Informação, mantém-se em funcionamento apenas a biblioteca do polo A, encerrando a do polo B.
Em matéria de serviços de alimentação e de outros apoios sociais, assistiu-se ao encerramento das cafetarias e do refeitório do polo B, com as refeições a passarem a ser servidas em regime de takeaway, mas manteve-se o «funcionamento da residência com reforço de medidas de segurança sanitárias e escrupuloso cumprimento das orientações e normas emitidas pela Direção-Geral da Saúde» e do Serviço de Saúde Escolar (atendimento online recomendado).
Mais tarde, também as copas e outras salas de estar existentes nos três polos da ESEnfC foram encerradas, podendo os funcionários em trabalho presencial consumir as refeições trazidas de fora nos refeitórios dos polos A e B, em zonas delimitadas para esse efeito.
A «diminuição do horário de abertura dos diferentes serviços», que passou a ser das 9h00 às 17h00, e a organização dos horários de trabalho garantindo «entradas e saídas de forma desfasada, a adoção das medidas técnicas e organizacionais que garantam o distanciamento físico e a proteção», foram outras providências tomadas na ESEnfC.
[2021-02-01]