Faleceu, no último sábado (dia 5 de fevereiro), a enfermeira Dulce Pinto, que, durante alguns anos da década de 70 do século XX, foi diretora da Escola de Enfermagem Dr. Ângelo da Fonseca (EEAF), uma das instituições antecessoras da atual Escola Superior de Enfermagem de Coimbra.
Dulce Pinto, que foi contemporânea de outras figuras relevantes no ensino da Enfermagem em Coimbra – Nídia Salgueiro e Delmina Moreira são disso exemplo –, será, hoje (16h00), sepultada no cemitério de Peraboa (Covilhã).
Natural do concelho do Sabugal (distrito da Guarda), onde nasceu em 1926, Dulce Pinto, que abriu portas para a progressiva autonomização da EEAF (então dependente dos Hospitais da Universidade de Coimbra), fica ligada a várias mudanças registadas ao nível da igualdade de tratamento entre docentes e estudantes – por exemplo, no que toca às refeições (melhoria da alimentação para todos) – e da igualdade de direitos entre homens e mulheres (tomando decisões inovadoras para a época), com o início dos estágios das estudantes nos setores masculinos de alguns serviços hopitalares.
Dulce Pinto mostrou, igualmente, abertura a projetos como a natação para toda a comunidade escolar, o judo para os rapazes (na Associação Académica de Coimbra) e a ginástica para as raparigas (na Associação Cristã da Mocidade).
Sobre estes e outros aspetos da vida de Dulce Pinto, podemos ler um artigo publicado na edição nº 13 do boletim MEMO (PDF).
[2021-02-08]