Dez estudantes deslocados, entre eles cinco brasileiros (com estatuto de estudante internacional), um angolano e dois madeirenses, continuam alojados na Residência da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), cerca de um mês após a suspensão das atividades letivas e não letivas presenciais suscitada pela pandemia de coronavírus.
Edifício da Residência da ESEnfC: longe vão os dias de movimento estudantil (foto de arquivo)
Embora com as prescritas limitações ao nível do contacto social, com restrições no acesso a espaços – só podem entrar nas respetivas alas de alojamento, sendo-lhes vedada a circulação nas restantes – e nas saídas à rua (exclusivas para aquisição de alimentos, produtos farmacêuticos, ou em eventuais situações de emergência), os estudantes deslocados a residir no edifício da ESEnfC na Rua Dr. José Alberto Reis têm acesso a cozinhas internas, onde continuam a poder confecionar refeições – podem, também, fruto de acordo com os Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra, recorrer às refeições take away das “cantinas azuis” a preço social –, e à sala de convívio, que permanece aberta para ver televisão, desde que cumpridas as regras de distanciamento de dois metros entre alunos.
Ainda na Residência, «o pessoal de limpeza foi reduzido e organizado por zonas, garantindo que a mesma funcionária apenas contacta com determinado piso», nota o vice-presidente da ESEnfC, Fernando Dias Henriques.
Resposta a pedidos de atribuição de bolsas no prazo de uma semana
Paralelamente, todos os estudantes da ESEnfC cujas famílias venham a sofrer quebras de rendimentos que configurem situações económico-financeiras enquadráveis no regulamento de atribuição de bolsas de estudo podem requerer apoio ao nível da ação social escolar, estando a instituição «empenhada em responder a todos os requerimentos devidamente instruídos no tempo máximo de uma semana», garante o professor Fernando Dias Henriques.
Por outro lado, também os estudantes da ESEnfC que o solicitaram até ao momento «têm tido resposta do serviço de saúde escolar» e «continuam a ter acesso às consultas de psicologia que estão a ser feitas usando soluções à distância», refere, ainda, o vice-presidente da ESEnfC responsável pela ação social.
[2020-04-16]
