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Alunos de Enfermagem de Macau preferem a ESEnfC para fazerem mobilidade em Portugal

 

Os estudantes de Enfermagem de Macau dão primazia à Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) quando pretendem realizar um período de mobilidade para ensino clínico em território português. 

 

 Estudantes macaenses num dos dias internacionais organizados na ESEnfC

 

A revelação foi feita, recentemente, pela diretora do curso superior de Enfermagem da Escola Superior de Ciências da Saúde e do Desporto do Instituto Politécnico de Macau (IP Macau), Lam Nogueira Oi Ching Bernice, durante uma reunião na ESEnfC que visou aprofundar os laços de cooperação entre as duas instituições e que serviu, também, para fazer uma avaliação do intercâmbio de estudantes.

Nesse encontro, no dia 26 de setembro, em que participou também o professor de Farmacologia da escola macaense, Pedro Fong, «foi realçado o facto de os estudantes portugueses serem muito considerados em Macau pelo seu conhecimento – já tivemos uma estudante que recebeu um prémio como a melhor estudante em mobilidade – e foi dito que os estudantes de Macau nas suas preferências de mobilidade colocavam sempre a nossa escola em primeiro lugar», afirmou o coordenador do Gabinete de Relações Nacionais e Internacionais (GRNI) da ESEnfC, Fernando Amaral.

«Em Portugal existem outras escolas de enfermagem com este tipo de acordos para a mobilidade, mas foi salientada a preferência pelo nosso acolhimento, o nosso acompanhamento pedagógico e a forma como nós cuidamos deles durante a sua estada», explicou o professor Fernando Amaral.

Desde 2011 que a ESEnfC já recebeu 30 alunos macaenses em mobilidade, o mesmo número de estudantes que enviou para a Escola Superior de Ciências da Saúde e do Desporto do IP Macau.

«De referir que nas avaliações dos estudantes, quer os portugueses, quer os chineses, apreciam muito a experiência, apesar da barreira que a língua sempre coloca. Foram também abordadas questões ligadas à investigação, nomeadamente a possibilidade de estudos multicêntricos, de investigações partilhadas, de se estabelecer um acordo no âmbito do Portugal Centre for Evidence Based Practice: An affiliate centre of the Joanna Briggs Institute e de se promover a mobilidade de investigadores», relata o coordenador do GRNI.

Fernando Amaral alega que, «para os enfermeiros, a forma como as pessoas lidam com a saúde e a doença é influenciada por múltiplos fatores, entre os quais está a cultura, que influencia as formas de comer, de lidar com os problemas, de reagir e de se mobilizar para enfrentar o dia-a-dia».

«Portanto, ter experiências em países com culturas tão diferentes é uma ótima forma de enriquecimento para entender melhor as pessoas. Ter experiências fora também ajuda a valorizar o que temos», conclui o coordenador do GRNI da ESEnfC.

Além de Fernando Amaral, também a Presidente da ESEnfC, Aida Cruz Mendes, e os vice-presidentes da instituição, Fernando Henriques e Manuel Rodrigues, receberam os professores do IP Macau.

 

[2019-10-30]

 


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