Um inquérito telefónico aos 303 licenciados pela Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) em 2018 mostra que a grande maioria destes diplomados está a trabalhar na área profissional em que fez formação.
De acordo com o resultado dessa auscultação, conduzida pelo Conselho para a Qualidade e Avaliação (CQA) da ESEnfC, 11 meses depois da conclusão do curso, dos 157 ex-alunos que estiveram disponíveis para dar a informação pedida (uma taxa de resposta de 51,82%), 94,97% referiram estar a trabalhar em Enfermagem, 4,45% disseram estar a trabalhar noutra área e apenas um licenciado disse não estar a trabalhar, mas por opção.
Ainda segundo este inquérito sobre a situação de emprego e a opinião dos licenciados em 2018 pela ESEnfC, 97,98% dos respondentes a trabalhar em Enfermagem revelaram exercer a atividade a tempo inteiro.
Relativamente à integração na vida ativa, 75% dos respondentes consideram que «os conhecimentos e informação» obtidos «durante o curso foram adequados e suficientes para as necessidades sentidas no mercado de trabalho».
“Integração/adaptação” – a contextos de trabalho, ao trabalho em equipa, a novos métodos, à realidade, ou ao ritmo de trabalho – foi, por seu turno, o aspeto em que os inquiridos sentiram mais dificuldades (houve 87 respostas nesse sentido).
Quanto a sugestões que os licenciados inquiridos deixam à ESEnfC, o CQA destaca a importância atribuída, por 11 licenciados, a «ter mais preparação para a parte documental/procura de emprego/contratos/burocracia» e a «necessidade de mais formação em tratamento de feridas» (sentida por 8 dos respondentes).
Maioritariamente a exercerem Enfermagem em hospitais públicos (32) e em unidades de cuidados continuados (28) – em menor número em lares de idosos (16) e em hospitais privados (15) –, 17 dos licenciados em 2018 pela ESEnfC referiram, ainda, estar a trabalhar em mais do que um local (alguns em três instituições ou serviços diferentes).
[2019-10-03]