Não deu para subir ao pódio, mas a 8° posição na prova de fundo (de estrada) e o 9° lugar na prova de contrarrelógio, resultados que obteve no Campeonato Mundial Universitário de Ciclismo que, de 31 de julho a 4 de agosto, se realizou em Portugal, na região do Minho, «tiveram um sabor muito especial».
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Quem o diz é a atleta e estudante da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), Soraia Silva, que defrontou concorrentes de «cerca de dez nacionalidades diferentes» e que, no final, se queixou sobretudo de um «calor [que] perturbou imenso o rendimento»: os termómetros chegaram a assinalar 37 e 38 graus celsius.
Garantir um lugar no top 10 da prova de estrada, perante as atletas presentes, oriundas «de países com muita cultura de ciclismo e com muito apoio por parte das seleções e universidades, foi bastante bom», sublinha a jovem de Cantanhede que corre pela equipa espanhola Sopela Women's Team, ao referir-se às dificuldades que atravessa quem tem de conciliar desporto federado e estudos superiores.
«O início dos ensinos clínicos levaram-me a uma exaustão extrema, o que fez com que passasse a época numa autêntica montanha russa...», afirma Soraia Silva.
Soraia Silva, de 20 anos, representou Portugal em várias competições internacionais, designadamente em Espanha, França, em europeus e mundiais.
A estudante da ESEnfC foi campeã nacional na vertente de Pista (nos anos de 2014, 2015 e 2017) e na vertente de Estrada (em 2016 e 2017).
O Campeonato Mundial Universitário de Ciclismo, que decorreu nas cidades de Braga, Guimarães e Fafe, contou com a organização da Federação Internacional do Desporto Universitário, da Federação Académica do Desporto Universitário, da Associação Académica da Universidade do Minho, da Universidade do Minho e da Câmara Municipal de Braga.
[2018-08-10]