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ESEnfC explora vias de colaboração com a Guiné Bissau

 

A Presidente da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), Maria da Conceição Bento, e o coordenador do Gabinete de Relações Nacionais e Internacionais da instituição, Fernando Amaral, estiveram, durante quatro dias, numa missão na Guiné-Bissau, a fim de explorarem as possibilidades de colaboração com este país de língua portuguesa ao nível da formação em saúde.

No âmbito da visita de trabalho, realizada de 25 a 28 de outubro, na sequência de um convite do bispo da diocese de Bissau, D. José Câmnate, os responsáveis da ESEnfC estabeleceram contactos com várias instituições de saúde e com as autoridades sanitárias e políticas locais.

Em declarações a um jornalista de um canal de televisão, a Presidente da ESEnfC afirmou que, «a curto prazo», enfermeiros guineenses poderão beneficiar de «cursos de formação contínua, quer de mestrado, quer, eventualmente, de uma formação de licenciatura em Enfermagem a funcionar na Guiné com a cooperação da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra».

 

 

A professora Maria da Conceição Bento sublinhou que a ESEnfC tem «obrigação, como instituição com 135 anos, de cooperar com aqueles que querem formar-se para fazerem melhor».

De acordo com a Presidente da ESEnfC, está-se apenas a iniciar o trabalho, mas já se nota «muita vontade» e «muito conhecimento» da parte de todas as pessoas que encontrou.

Entre as várias visitas efetuadas, a ESEnfC foi recebida pela secretária de Estado da Gestão Hospitalar, Maria Inácia Có Mendes Sanhá, que se mostrou disponível para estabelecer um plano para a cooperação e se comprometeu a integrar uma enfermeira especialista em Saúde Materna na Rede de Enfermagem de Saúde da Mulher de Países de Língua Portuguesa que Coimbra está a promover e que tem integrado Cabo Verde, Angola, Moçambique, São Tomé, Brasil e Timor.

Para Alberto Luís Quematcha, diretor-geral de uma das instituições de saúde visitadas pela representação da ESEnfC, o Hospital Pediátrico São José em Bôr, o país africano «tem muito a ganhar» com a aproximação à Escola de Coimbra, desde logo porque poderá «beneficiar de formação local, para melhorar o desempenho profissional e aumentar o saber-fazer dos técnicos» guineenses, mas também da hipótese de deslocação a Portugal em contexto formativo.

«Se houver possibilidade de levar os nossos técnicos da Guiné para se superarem lá fora, em Coimbra, ficaríamos muito contentes. É preciso que os recursos humanos tenham uma preparação adequada para darem a resposta que é necessária aos problemas de saúde», frisou o dirigente da instituição hospitalar.



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