«Por uma sociedade onde cada filho seja desejado, cada parto ocorra em ambiente seguro e seja um acontecimento normal, e que cada pessoa vivencie uma sexualidade saudável». É esta a visão da Rede ESMO - Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica, já formalmente constituída e que é integrada por profissionais do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) e do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Baixo Mondego.
A Rede ESMO é uma cooperação técnica, científica e humanística de enfermeiros ligados à prática clínica, à gestão, ensino, formação e investigação, que visa potenciar sinergias no âmbito da saúde sexual, reprodutiva e neonatal, segundo se lê no texto da parceria de cooperação assinado pelos responsáveis máximos das três instituições: os presidentes do CHUC, José Martins Nunes, e da ESEnfC, Maria da Conceição Bento, e o diretor executivo do ACES do Baixo Mondego, António Manuel Morais.
Entre outras finalidades e objetivos, são propósitos da Rede ESMO simplificar a parentalidade, tornando menos complexa a vida às mães e aos pais, implementar práticas mais uniformes no seio das maternidades e dos cuidados de saúde primários e estabelecer maior proximidade com as pessoas.
«Investir nos jovens como população prioritária de intervenção para a promoção da saúde sexual e reprodutiva e da parentalidade positiva» é outra das finalidades da Rede ESMO, que terá entre os seus desafios «questões prementes para os próximos dez anos», como «as ligadas ao declínio da natalidade, que a partir da década de 80 começou a comprometer a substituição das gerações».
Amélia Cunha (ACES Baixo Mondego), Esperança Jarró (CHUC) e Maria Neto Leitão (ESEnfC) – na foto – assumem a coordenação da Rede ESMO.
[2016-07-21]