O curso de mestrado em Enfermagem Médico-Cirúrgica da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) atinge, no dia 19 de fevereiro de 2016 (amanhã), as 100 dissertações concluídas.
“Cuidar da pessoa com transplante renal hospitalizada” é o título desta centésima dissertação de mestrado, que será defendida, a partir das 15h00 (no Polo B da ESEnfC), pela estudante Susana Margarida Miranda Rodrigues, na sequência da apresentação de outras seis provas públicas nesta mesma área de estudos em apenas dois dias (hoje e amanhã).
Para o professor José Carlos Martins, coordenador na ESEnfC da Unidade Científico-Pedagógica (UCP) de Enfermagem Médico-Cirúrgica, este é um marco importante para a UCP e para o curso de mestrado que funciona há seis anos (desde 2009-2010) e que é coordenado pela professora Maria Isabel Fernandes.
«Para a UCP é um momento de muita satisfação. Conseguir as 100 dissertações terminadas deve-se ao facto de termos um curso que é procurado pelos enfermeiros, a termos enfermeiros empenhados em investigar e em desenvolver estudos na área de Médico-Cirúrgica e a termos docentes disponíveis para apoiar e orientar o desenvolvimento das investigações. Depois, deve-se a toda uma estrutura na ESEnfC, na Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem, no Conselho Técnico-Científico, que favorece que isto aconteça», afirma José Carlos Martins.
A UCP de Enfermagem Médico-Cirúrgica destaca a «alta produtividade deste curso», sendo o que «mais dissertações de mestrado» produziu na ESEnfC «e com melhor taxa de finalização (menor tempo de demora para conclusão)».
Por outro lado, «quando avaliadas em provas públicas, as dissertações são muito bem apreciadas pelos júris», enfatiza o professor José Carlos Martins. Mais de metade dos enfermeiros conseguiu nota igual ou superior a 17 valores (escala de zero a 20): 31% obteve a classificação de 17 valores e 34% alcançou mesmo a de 18.
Já a coordenadora do mestrado e professora responsável pela unidade curricular de Dissertação, Maria Isabel Fernandes, enfatiza que «foi há menos de cinco anos que tivemos a primeira prova pública» de mestrado em Enfermagem Médico-Cirúrgica e sublinha que é necessário «muito trabalho para que toda a organização do curso permita que estas enfermeiras e enfermeiros consigam dar resposta, em tempo oportuno, à apresentação do relatório de investigação, quando todos são estudantes e trabalhadores».
Para Maria Isabel Fernandes, é relevante comemorar este momento para assinalar que, «num contexto tão complexo, talvez mesmo adverso, como é o do trabalho dos enfermeiros nas instituições de saúde, muitos destes profissionais têm a força e a motivação para continuarem a investir na formação académica e valorização profissional».
[2016-02-18]