Foram 483 os participantes que se reuniram, de 12 a 15 de junho, no III Congresso de Investigação em Enfermagem Ibero-Americano e de Países de Língua Oficial Portuguesa, vindos de 14 países, sobretudo de Portugal, Brasil e Espanha (mas também, em menor número, de outras proveniências: Angola, Argentina, Bélgica, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Estados Unidos da América, Guiné Bissau, Hong Kong, México e Moçambique).
Em debate, neste evento organizado pela Unidade de Investigação em Ciências da Saúde - Enfermagem (UICISA-E), estiveram questões relacionadas com a investigação e o desenvolvimento em Enfermagem, com o financiamento da investigação científica, ou com a necessidade de trabalhar em rede. Segundo o coordenador científico da UICISA-E, Manuel Alves Rodrigues, o principal objetivo do Congresso passou pelo «fortalecimento de uma rede de investigadores em saúde, educação e especificamente em Enfermagem, de extensão internacional, incluindo a ibero-américa e, particularmente, os países de língua oficial portuguesa que estão em vias de desenvolvimento das suas infraestruturas científicas». |
Para que este objetivo seja atingido, prossegue o professor coordenador principal, «vai ser necessário o desenvolvimento local de pequenos grupos iniciantes de investigação, em Angola, Moçambique e Cabo Verde, protocolizados com a nossa Unidade de Investigação».
A conferência inaugural deste III Congresso foi proferida por Manuel Amezcua, enfermeiro e professor da Universidade de Granada, além de presidente da Fundação Index, entidade científica para a gestão do conhecimento em Cuidados de Saúde, também com sede em Granada (Espanha).
No âmbito do III Congresso de Investigação em Enfermagem Ibero-Americano e de Países de Língua Oficial Portuguesa, foram apresentadas 362 comunicações, tendo 91 pessoas participado em reuniões e 76 em workshops.
A UICISA-E pertence à Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, sendo acreditada e financiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia.