Foram 378 os participantes no 4º Fórum de Empreendedorismo da ESEnfC, que se realizou no passado dia 18 de março, o que o torna o mais concorrido desde a primeira edição, em 2008.
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Para o coordenador do Gabinete de Empreendedorismo da ESEnfC, Pedro Parreira, a iniciativa «superou as expetativas», não só pelo «interesse generalizado por parte dos estudantes», como pela «maior ligação entre a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra e as empresas». As visões de espírito empreendedor trazidas ao encontro pelo presidente do Clube de Empresários de Coimbra (Pedro Vaz Serra), pelo diretor da TCare, Conhecimento e Saúde, Lda (António Sousa), ou pelo responsável da empresa que trabalha na área do vestuário adaptado, WeAdapt (Miguel Ângelo Carvalho), são disso exemplo. |
Mais uma vez o Fórum serviu para apontar caminhos, mas também para assinalar as dificuldades. O professor Pedro Parreira nota que ser empreendedor «não é fácil» e que, «num mundo global, as empresas têm de estar abertas aos novos mercados internacionais».
“Abertura ao empreendedorismo”, “Empreendedorismo na saúde”, “Empreendedorismo: Os desafios para o novo século”, “Incentivos e financiamento ao empreendedorismo” e “Das ideias aos projetos de empreendedorismo” foram os temas tratados neste Fórum.
Participaram, ainda, na qualidade de conferencistas, Margarida Neves de Abreu, professora da Escola Superior de Enfermagem do Porto, Tiago Docílio Caldeira, investigador do Instituto de Sistemas e Robótica da Universidade de Coimbra, Sílvia Ferreira, investigadora do Centro de Estudos Sociais (Universidade de Coimbra) e Paulo Santos, diretor da IPN Incubadora.
Também as recém-licenciadas pela ESEnfC Joana Dias, Sara Branco, Andreia Nascimento, Ana Carvalho e Rosário Morais foram convidada a contar as suas experiências de empreendedoras.
Na abertura do Fórum, o vice-presidente da ESEnfC, Fernando Dias Henriques, destacou a necessidade de os jovens diplomados adquirirem competências transversais, que os habilitem a serem profissionais dinâmicos, flexíveis e dispostos a correr riscos.
É esse o perfil que o mercado de trabalho privilegia, assim como os candidatos que têm mestrado, afirmou o professor Fernando Henriques.
Dito de outra forma: «Mais formação aumenta a empregabilidade».
