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Denunciar é dever de cidadania

Rita Guerra cantou e a secretária de Estado da Igualdade elogiou. A Dra. Elza Pais, que, no dia 18 de Maio, esteve presente na sessão solene de abertura do congresso internacional “Violência nas Relações de Intimidade: (O)Usar Caminhos em Saúde”, enalteceu o projecto de prevenção da violência nas relações de intimidade desenvolvido pela ESEnfC junto de estudantes do ensino secundário, qualificando-o como «muito rigoroso, com qualidade e sustentado pelo conhecimento (investigação)».

 

No entender da governante, Portugal tem vindo a fazer «um combate sem tréguas» ao problema da violência doméstica (uma violência de género), como atesta o número de casas de abrigo (36), de núcleos de apoio a vítimas de violência doméstica (pelo menos um por distrito) e de ONGs (77) a desenvolverem no País algum tipo de trabalho nesta área.

O País presenciou novos avanços legislativos em 2007 (alargamento do conceito de violência doméstica a namorados e a ex-cônjuges ou ex-companheiros) e em 2009 (lei 112/2009 de 16 de Setembro).

Assistiu-se, também, a um aumento anual de denúncias na ordem dos 11%, notou a secretária de Estado.

No entanto, os custos económicos e sociais continuam a ser grandes: 5 a 12% dos anos de vida saudável são retirados às mulheres vítimas de violência doméstica e entre 1,6 a 2% do PIB de cada país é gasto em consequência deste drama.

Os profissionais de saúde têm, por isso, de aprender a reconhecer e a saber encaminhar situações de violência doméstica (alguns já o fazem com sucesso), afirmou a Dra. Elza Pais, apelando, por outro lado, para que universidades integrem esta temática nos seus currículos.

Por fim, sublinhou que «é um dever de cidadania denunciar as agressões» que testemunharmos no nosso bairro, entre os nossos vizinhos.

Na sessão solene do Congresso intervieram, também, a presidente da ESEnfC, professora Maria da Conceição Bento, o governador civil do distrito, Dr. Henrique Fernandes, e o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Dr. Carlos Encarnação. Ambos saudaram as virtudes do projecto.

Após a sessão solene, a cantora Rita Guerra, que aceitou ser madrinha do Projecto “(O)Usar & Ser Laço Branco”, cantou o hino do Projecto, juntamente com estudantes e professores da ESEnfC.

Rita Guerra aplaudiu a iniciativa «como mulher, mãe e cidadã».

“(O)Usar & Ser Laço Branco” é um projecto que procura reduzir a violência exercida sobre as mulheres, a começar pela fase do namoro, além de promover a igualdade de género e de oportunidades.


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