A avaliação feita, em 2009, pelos estudantes da ESEnfC ao curso e à instituição que frequentam, assim como a avaliação das entidades empregadoras que acolhem os diplomados, mereceu atenção especial no discurso de abertura solene das aulas, proferido, no dia 9 de Outubro, pela presidente da Escola, professora Maria da Conceição Bento.
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Numa escala de 1 (nível de satisfação muito baixo) a 5 (nível de satisfação muito alto), as médias globais das apreciações dos estudantes – sobre os aspectos em avaliação nas unidades curriculares dos cursos de licenciatura e de pós-licenciatura de especialização – foram todas positivas, correspondendo a média mais baixa (3,29) “ao número de alunos por sala de aulas teórica”. Inversamente, “o número de alunos em aulas práticas” obteve a média global mais elevada: 4,19. Também a apreciação que os estudantes fazem dos docentes é assinalável, ao manifestarem, maioritariamente, um grau de satisfação elevado ou muito elevado relativamente aos professores. |
Quanto à apreciação feita pelas entidades empregadoras, são realçados aspectos como a capacidade dos licenciados pela Escola se integrarem nas equipas, o relacionamento com a equipa multidisciplinar, as competências relacionais, de expressão e de comunicação, os conhecimentos teóricos, a capacidade de individualização dos cuidados e consciência ética, o rigor com o registo de dados e informação. Globalmente, estes aspectos são avaliados pelas entidades empregadoras com um “muito bom”.
Além destes dados, recolhidos pelo Conselho para a Qualidade e Avaliação da ESEnfC, a professora Maria da Conceição Bento (na foto ao lado do presidente do Conselho Geral da ESEnfC, professor Domingos Fernandes) também fez referência ao Plano de Actividades da Escola para 2010.
«A afirmação da Enfermagem, enquanto disciplina do conhecimento científico, requer que se aposte na criação de conhecimento ao mesmo tempo que este se constitui como suporte básico de toda a formação», realçou a presidente da ESEnfC, ao notar que a Escola terá de afirmar-se «nacional e internacionalmente como uma instituição de Ensino e de Investigação».
Depois de dedicar algum tempo a aspectos como a internacionalização e o empreendedorismo, que considera «linhas centrais do desenvolvimento estratégico, determinantes no futuro da ESEnfC», a professora Maria da Conceição Bento mostrou-se preocupada com a «incógnita» do orçamento para 2010.
Referindo-se à redução a que se vem assistindo no financiamento público – muito por via da obrigatoriedade, antes inexistente, de as instituições descontarem 11% sobre o total dos vencimentos para a Caixa Geral de Aposentações –, a presidente da ESEnfC observou que «este será um constrangimento objectivo».
Defendeu, por isso: «É necessário, mais do que nunca (…), continuar a manter uma política de rigor, de racionalidade económica, de diminuição da despesa, e de incremento da receita própria».
A abertura solene das aulas na ESEnfC foi transmitida via página Web. A medida enquadrou-se nas orientações do Plano de Contingência contra a Gripe Aque está a ser implementado na ESEnfC, com vista a acautelar os objectivos de prevenção da epidemia. A ESEnfC quer evitar grandes concentrações, para melhor poder combater condições de propagação da gripe.
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