A fragilidade na pessoa impulsiona o declínio contínuo nos domínios funcionais, contribui para a evolução das síndromes geriátricas e pode associar-se a declínio cognitivo e comprometimento físico. A prevalência de fragilidade entre idosos da comunidade foi estimada entre 4 a 17%. A fragilidade foi identificada como uma prioridade emergente que necessita de um acompanhamento multidisciplinar e integrado. O impacto negativo desta condição pode ser reduzido através de intervenções que se focam no desenvolvimento de estratégias de coping, tratamento de sintomas existentes ou redução de risco da incapacidade e dependência. Os resultados de uma revisão sistemática, publicada por um grupo de investigação da área da Saúde do Idoso da UICISA: E/ESEnfC, demonstram que uma das intervenções mais eficazes para reduzir a fragilidade ou adiar o seu progresso é o exercício físico realizado em grupo. Os efeitos benéficos foram também atestados em relação a treino cognitivo e tratamento compreensivo que integra várias componentes.
Assim, o primeiro Colóquio Internacional Envelhecimento, Saúde e Cidadania será um espaço para apresentação de resultados de investigação que sustentam intervenções informadas por evidência para prevenir ou reduzir o impacto da fragilidade da pessoa idosa. Estes resultados foram produzidos no âmbito dos seguintes projetos desenvolvidos com financiamento Europeu e Nacional: «FOCUS - Frailty management Optimisation through EIPAHA Commitments and Utilisation of Stakeholders input»; «ECOG - Avaliação da competência cognitiva em pessoas idosas: intervenção e capacitação para o auto-cuidado» e «MIND&GAIT - Promoting independent living in frail older adults by improving cognition and gait ability and using assistive products».
Informações e inscrições:
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