Desafios para um Envelhecimento Ativo
Portugal encontra-se na lista dos países a envelhecer de forma mais rápida, de acordo com as Nações Unidas; a mesma organização acrescenta que, em 2050, cerca de 40% da população portuguesa terá mais de 60 anos.
É do conhecimento público que estes dados determinam a tomada de consciência não apenas do impacto socioeconómico desta situação mas, igualmente, da importância de medidas que preparem a sociedade, no seu todo, para a realidade de que a vida terá de prosseguir num mundo em que as pessoas idosas se constituem como metade da população. As infraestruturas tais como a acessibilidade, os meios de comunicação, a saúde, a arquitectura urbana, o lazer, entre outros, bem assim como a teia de relações e a representação social da pessoa idosa terão que ser adaptadas para aquele panorama.
O conhecimento sobre o processo de envelhecimento e dos eventos que se seguem ao declínio do organismo da pessoa reforçam a importância da prevenção e a necessidade do trabalho multidisciplinar e multiprofissional, numa óptica da promoção da saúde e do envelhecimento ativo facilitando, ao mesmo tempo, perspetivar os desafios emergentes e as medidas que se podem, desde já, instituir.
A exemplo dos congéneres dos anos anteriores, o VIII Colóquio Envelhecimento, Saúde e Cidadania procura constituir-se como um espaço de reflexão dos problemas e circunstâncias da sociedade. No contexto dos desafios actuais este ano elegemos as temáticas: Portugal sénior: que desafios em saúde; Bem viver, bem envelhecer e Comunicação e compromisso cognitivo. Propomos não apenas discutir sobre a conjuntura sócio-demográfica mas, igualmente, considerando o processo de envelhecimento, perspectivar medidas que possibilitem criar as condições para a inserção plena dos cidadão mais idosos, como membros activos e úteis à sociedade.
Inscrições e informações:
http://www.esenfc.pt/event/8cesc