A articulação entre objectivos, conteúdos e metodologia é vital para o sucesso na unidade curricular. É condição que o estudante apoiado pelos professores seja capaz apreender os conteúdos que virão a ser necessários em ensino clínico. Deste modo, a unidade curricular constitui-se como um núcleo fundamental, um meio para que o estudante em contexto clínico possa expressar competências práticas, improváveis de avaliar nesta unidade curricular. O conhecimento é um fator chave e por isso o trabalho a desenvolver será orientado para uma consolidação progressiva das aprendizagens. No contexto de sala de aula ocorrerão duas modalidades de ensino: Teórico e Teórico-Prático. O ensino teórico será conduzido pelo professor que privilegiará o método expositivo e interrogativo. Serão, no entanto, desejáveis resumos intercalares particularmente importantes na mudança de conteúdos, fazendo-se evidenciar os conceitos chave mais significativos. Ao mesmo tempo serão fornecidos os diapositivos das aulas bem como textos e artigos sobre os vários assuntos em desenvolvimento. Será ainda aconselhada a leitura de algumas obras fundamentais em Enfermagem Pediátrica, bem como a leitura do Plano Nacional de Saúde e Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil.Assim, a componente teórica permitirá algum tipo de apropriação de conhecimento que responde a objectivos definidos. A consolidação destes conhecimentos será efectuada com as aulas teórico-práticas. Estas, devido a um trabalho mais centrado no estudante, em que a resolução de problemas tem um papel central, poderão prepará-lo melhor, capacitando-o para translação de conhecimentos teóricos para a prática. As aulas práticas têm ainda como objectivos, além de consolidar áreas muito específicas, colocar os estudantes em situação de treino visando competências com um grau de diferenciação moderado, como o Suporte Básico de Vida em Pediatria. Alguns procedimentos técnicos, que se pressupõem estar aprendidos em contexto laboratorial e clínico em anos anteriores, serão trabalhados no sentido de fazer evidenciar as suas especificidades em pediatria. Face ao número reduzido de horas, não seria possível de outro modo.A componente prática não terá uma avaliação própria, mas será integrada na avaliação por frequência e/ou exame. Assim, as aulas lecionadas nos vários contextos criarão as condições para uma aprendizagem adequada por parte do estudante.Realça-se, contudo, que o sucesso na unidade curricular somente poderá ser atingido de uma forma qualitativamente superior se o estudante fizer um estudo aprofundado dos vários conteúdos que estruturam o programa durante as horas de não contacto.Parece assim ser expectável que os objetivos, fundamentalmente de carácter cognitivo, possam ser atingidos com os conteúdos selecionados, sendo a metodologia a adequada usando uma combinatória que diversificará o tipo de aulas/horas de contacto. Embora existam outras formas complementares de avaliação, como a elaboração de trabalhos de grupo e ou individuais, a opção por duas provas de frequência, bem como o número de estudantes em cada turma, torna dificilmente viável qualquer outa configuração. Acresce ainda que cada momento de avaliação se reporta a objectivos e conteúdos diferenciados, incidindo em cada uma das áreas, claramente explícitas na unidade curricular.