No início do presente século, a conferência ministerial da Organização Mundial de Saúde, realizada em Munique, lançou um desafio ao Enfermeiro de cuidados de saúde primários quando o proclamou corresponsável pela manutenção do estado de saúde das famílias, desde a conceção até à morte e nos acontecimentos de vida críticos, envolvendo a promoção e proteção da saúde, a prevenção da doença, a reabilitação e a prestação de cuidados aos indivíduos doentes ou em estádios terminais de vida. (OMS, 2000)
O desafio foi tomado, mas hoje outros se colocam no sentido de manter a efetividade, a integralidade, a acessibilidade e a sustentabilidade dos recursos (DGS, 2012), em sociedades cujas famílias são também, elas, alvo de novos desafios.
O tema avançado este ano pela ONU para as comemorações do Dia Internacional da Família - “Advancing Social Integration and Intergenerational Solidarity”- é sugestivo de alguns dos referidos. Todavia, em Portugal e no âmbito do atual quadro de organização do seu sistema de saúde, outras perspetivas e desafios se colocam ao Enfermeiro de Família.
Objetivos
• Apresentar perspetivas sobre a ação do Enfermeiro de Família;
• Discutir os desafios que se colocam ao Enfermeiro de Família em Portugal;
• Partilhar experiências da implementação da ação do Enfermeiro de Família.